Por Sérgio Montenegro Filho Do Jornal do Commercio Ainda é possível a manutenção da Frente Popular na eleição do Recife?

Desde a noite do domingo passado, essa dúvida vem inquietando os dirigentes dos partidos aliados do governador Eduardo Campos (PSB).

Embora a maioria das opiniões seja externada em reserva – para não abalar ainda mais as fundações do bloco governista na capital –, há quem afirme que a briga interna no PT municipal tomou uma dimensão tão monstruosa que, de fato, antecipou a implosão da Frente Popular.

Algo que muitos apostavam que só aconteceria perto das eleições de 2014, quando estará em jogo a sucessão do líder maior do grupo, o próprio governador e vários nomes se colocarão na corrida pelo comando do Estado.

A briga interna no PT, porém, teria acendido o pavio dessa bomba, e nem mesmo a força política de Eduardo Campos teria capacidade de apagá-lo antes da explosão.

Ao retardar uma definição e atrapalhar o processo de montagem do palanque, o PT abriu ainda mais o flanco pelo qual o chamado bloco alternativo – liderado pelo senador Armando Monteiro Neto (PTB) – estaria se movimentando para construir uma opção à candidatura petista.

Para outros, o desgaste provocado pela guerra fratricida no PT poderia deixar o PSB à vontade para voltar a trabalhar um nome próprio na capital: o do ministro Fernando Bezerra Coelho.

Um outro ponto é consenso entre os aliados ao analisarem o resultado da prévia.

E este é discutido de forma clara e aberta: seja qual for a decisão da Executiva nacional petista, o partido não estará unido até outubro. “O PT se distanciou do papel de protagonista no pleito do Recife.

Como eles (o partido) não conseguiram a unidade interna, não têm condições de unir a Frente Popular”, sentenciou o presidente estadual do PSC, deputado Carlos Eduardo Cadoca, embora reafirmando sua fé na manutenção da Frente Popular, só que com mais de uma candidatura.

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