Foto: reprodução da internet O deputado federal João Paulo aprovou a interferência da direção nacional no processo interno de escolha do candidato que disputará a sucessão municipal pela sigla.
E não podia ser diferente.
A executiva nacional, por meio do secretário-geral, Elói Pietá, enviado ao Recife para acompanhar a eleição de domingo (20), não reconheceu a vitória do prefeito João da Costa perante o deputado federal Maurício Rands, que tem o apoio de João Paulo, por denúncias de fraudes e “voto pirata”.
Segundo informações extraoficiais, o prefeito venceu com 51,9% dos votos.
Para João Paulo - que desistiu da viagem para a África do Sul programada pela Câmara Federal após saber da confusão em torno da primária e da derrota de Rands -, “não há mais clima para a situação do PT ser resolvida pela direção local”. “O diretório nacional deu toda liberade para que as direções locais chegassem a um entendimento, mas com as práticas que vimos na eleição não há mais condições de resolvermos aqui”, declarou.
Segundo ele, também não há condições para uma nova prévia ser realizada. “As pessoas nos agrediram de forma absurda”, reclamou em relação às constantes provocações que ouviu junto com o senador Humberto Costa quando acompanhou Rands nas visitas às zonas eleitorais.
O deputado federal ainda garantiu que participará da reunião desta quinta-feira (24) para decidir sobre a legitimidade do pleito e, assim como Rands e Humberto Costa, fincou: “não reconhecemos a prévia como válida”.
Por motivos desconhecidos até hoje, João da Costa passou de apadrinhado político para desafeto de João Paulo logo no primeiro ano de mandato.
Nos bastidores, uns comentários dão conta de que o prefeito escanteou o deputado federal enquanto outros afirmam que o ex-prefeito não desencarnou do Palácio do Capibaribe.
João da Costa minimiza esforço de Rands e Humberto para desqualificar sua vitória “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, diz o prefeito em relação a João Paulo