Foto: Igo Bione/JC Imagem Com o imbróglio envolvendo a escolha de um nome para disputar a sucessão municipal em outubro pelo PT, inevitavelmente, voltou a ser ventilada a possibilidade de o deputado federal João Paulo ser o candidato.

Entretanto, o próprio garante que “não existe absolutamente nada disso”. ‘Não vejo ambiente para a situação do PT ser resolvida pela direção local’, afirma João Paulo “O outro processo que fui escolhido foi totalmente diferente.

Humberto desistiu.

Agora não.

Rands foi vitorioso, mas o processo foi fraudado”, asseverou referindo-se à prévia petista de 1996.

Naquele ano, o partido também não conseguiu chegar a um entendimento para escolher um candidato e recorreu a uma eleição interna.

Três pessoas se inscreveram na disputa: João Paulo, Humberto Costa e Paulo Rubem (hoje, correligionário do PDT).

O vencedor foi Humberto Costa, mas ele desistiu porque teria que abrir mão da aliança com o governador Miguel Arraes.

Paulo Rubem também tirou seu nome por falta de apoio e João Paulo acabou sendo o candidato.

Entretanto, perdeu a eleição municipal para o candidato da situação, Roberto Magalhães (DEM).

PT também precisou recorrer à eleição interna para escolher um candidato em 1996 João Paulo também mostra-se indiferente à tentativa de João da Costa de reaproximação.

Em coletiva de imprensa na noite de domingo (21), após o anúncio extraoficial de que tinha ganho a prévia, o prefeito afirmou que iria procurar o antigo padrinho político, com quem rompeu logo no primeiro ano de mandato por motivos desconhecidos até hoje. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Sou teimoso, talvez seja por isso que estou passando por tudo isso”, disse João da Costa.

Mas, irredutível, o deputado federal manteve sua postura de não subir no palanque de Costa de jeito algum, como declarou na semana passada. “Não tenho comentários sobre isso [a declaração de João da Costa na coletiva]. É sem comentários.

Minha posição eu já falei.

Foi um acordo com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula para eu ficar no partido”.