“Fomos amplamente vitoriosos”, disse o pré-candidato Maurício Rands no início de sua coletiva, na noite deste domingo (20), no Diretório estadual, após apuração dos votos da disputa petista.

A frase inicial destoava das expressões dos que compunham a mesa de aliados do candidato.

Maurício Rands, Humberto Costa, Isaltino Nascimento, Isabel Cristina, Josenildo Sinésio, Múcio Magalhães, Luiz Eustáquio, Jurandir Liberal e Cláudio Ferreira, todos abatidos após o anúncio não-oficial, mas verdadeiro, de que João da Costa tivera 51,9% dos votos nas prévias do PT.

Racha consolidado: Múcio diz que seu compromisso é com a verdade, não com pessoas que fazem bandalheira A militância que cercava a mesa também se mostrava bastante triste com a derrota.

Rands e seus aliados não aceitaram a derrota.

O tempo inteiro reclamavam das liminares que o grupo de João da Costa conseguiu, segundo Rands, “na calada da noite”.

Assista à íntegra da coletiva de Maurício Rands “A campanha já havia se encerrado quando eles conseguiram essa liminar para aprovar votos de mais de 12 mil filiados.

Fizeram tudo na calada da noite e ainda induziram o judiciário ao erro.

As regras do partido só permitem quitação individual até 5 de maio.

A quitação coletiva só até o dia 10 e, ainda assim, teria que ser de todo o partido.

Isso é voto pirata!” O deputado federal lamenta derrota que, segundo ele, foi no “tapetão”. “Nós derrubamos a liminar [que tornava mais 12 mil petistas aptos a votar] e eles conseguiram recuperar.

Ainda fizeram a justiça misturar todos os votos [tornando a dissociação e eliminação de tais votos impossível.

A outra candidatura iludiu o judiciário.” Cacelamento? - Membros da executiva nacional devem compor uma comitiva para analisar a situação dos polêmicos 12 mil votantes.

Se o grupo decidir não validar os votos de tais filiados, a situação vai ficar bem complicada.

Os votos de tais petistas não foram computados separadamente e, sendo assim, fica impossível a dissociação e anulação de tais votos.

Ou seja: toda a votação pode ser cancelada.

A opção é vista como uma alternativa pelo senador Humberto Costa.

Leia: Eloy Pietá não reconhece vitória de João da Costa