BlogImagem João da Costa estava saindo da sétima sessão eleitoral, em San Martin, quando o adversário Maurício Rands estava chegando.

Os dois se encontraram, ao acaso, trocaram apertos de mão, abraços, um desejou boa sorte para o outro, cada um com seus grupos de aliados, antes de seguirem suas caravanas.

Por sorte, não teve confusão.

Melhor assim.

Nas últimas semanas, o clima era de muita beligerância.

O pessoal de João da Costa só se referia a Rands como mauricinho, tentando apresentá-lo como elitista e representante da cúpula do partido, em contraposição às bases.

Por outro lado, o próprio candidato acusava João da Costa de ser lento e concentrador das ações na PCR.

Na sexta-feira, João da Costa perdeu a paciência e cobrou ‘um debate honesto’ da parte de Rands, alegando que estava mentindo ao dizer que fez emendas milionárias para o Recife no Orçamento da União e elas não eram aproveitadas.

Em Boa Viagem, Brasília Teimosa, Rands chegou a ser carregado nos braços.

O clima era de grêmio estudantil, com vaias para os adversários.