O prefeito João da Costa, do PT, acusou o adversário, sem citar o nome, de ter medo de debater com ele as questões da cidade do Recife.
Na semana passada, em visita ao Blog de Jamildo, Costa já havia insinuado que a ala de Rands não queria o debate. “Nós temos que ser honestos no debate. É por isto que eles não queriam debate comigo”, acusou, citando o caso do Teatro Santa Isabel e as verbas devolvidas para o governo Federal.
A secretaria era tocada por aliados de Rands, que acusa o prefeito de ser lerdo e concentrador de ações.
No mesmo debate, João da Costa acusou os adversários internos de usarem o terrorismo como estratégia e não apresentarem propostas para o futuro do Recife. “Imagina se eu fizesse a mesma coisa.
Viesse aqui e dissesse que vou cruzar os braços (se não vencer a prévia) e ninguém iria contar comigo.
Imagina se eu fosse para os bairros e fizesse oposição ao candidato oficial”, comparou. “Por outro lado, eles dizem que eu tenho um desempenho insuficiente, mas não oferecem nada de novo.
Não reconhecem o que eu fiz, como o avanço que dei na área de mobilidade urbana, com o Temudo, a Via Mangue, que saiu do papel no meu governo.
Não vejo uma proposta diferente de tudo que eu fiz”, afirmou.
No ar, João da Costa acusou o grupo do adversário de realizar uma disputa política, em função de ele não ter feito determinadas concessões. “Se o deputado quer ser prefeito, ele que coloque isto.
Mas nem apresentou alternativas para a cidade.
Trata-se de apenas uma disputa política” Na entrevista, João da Costa ainda repetiu que todas as vezes em que o PT trocou de candidato ele perdeu eleições. “Eu tenho 33% a 35% nos levantamentos e Rands tem 6% a 5%.
Assim, eu reúno as melhores chances de ganhar, até porque muitas vezes somente na TV é que se pode apresentar a defesa de toda a obra da prefeitura”.
Os adversários apresentam a tese de que não existe direito natural e João da Costa tem uma elevada rejeição das pesquisas.