O prefeito João da Costa mostrou alguma irritação ao falar da briga com João Paulo e acabou dando uma bordoada (no sentido figurado, é claro) no repórter Airton Maciel, da Editoria de Política do JC.
Aldo Vilela abriu o microfone para a participação de Maciel, que perguntou sobre quais seriam os reais motivos da briga entre os dois joões.
Costa pareceu não gostar. “Você parece ter fixação por este tema.
Eu poderia até achar que é porta voz de um grupo (João Paulo).
Porque não disseram a razão a você? “Quero dizer aqui de público que não rompi, não sai de grupo, eu não atendi três telefonemas foi o único argumento que eu ouvi, mas o meu debate é com Rands, e quando passar as prévias vamos propor uma reconciliação”, afirmou.
Mesmo tendo dito que o debate não era com João Paulo, João da Costa ainda deu uma explicação administrativa para o desencontro. “Eu tinha que parar a minha agenda todos os dias para atendê-lo.
Era uma, duas, trës vezes ao dia, todos os dias.
Infelizmente, o Rands não conhece essa história porque somente agora aproximou-se de João Paulo”, comentou. “Por isto que eu cobro que se trabalhe com a verdade… temos que ter responsabilidade.
O PT rompeu com essa política personalista”.
Não quer dizer que na maior parte do tempo não tenha sido bom humorado.
O Blog de Jamildo, por exemplo, perguntou se ele comentaria a fala de Rands, do dia anterior, dando conta que iria implodir o cartório montado por João da Costa no Recife para vencer as eleições internas, conforme suas palavras. “Cartório? eu não sou tabelião1”, ironizou.
João da Costa já chegou na entrevista tirando onda com os adversários.
Aproveitou até a reunião que teve mais cedo com motoristas. “Nenhum é filiado do PT nem vai votar neste domingo.
Vieram só desejar boa sorte. (voto) só em outubro”.
Outro lado O repórter Airton Maciel, deste JC, preferiu não polemizar. “Já fiz a pergunta aos dois lados e não tenho uma resposta clara, convincente.
O jornalista deve estar preparado para ouvir todo tipo de resposta, mas as autoridades deveriam também estar preparadas para escutar qualquer pergunta”