Para defender o correligionário João Paulo das críticas de caciquismo, colocando as questões pessoais acima dos interesses do partido, o deputado federal Maurício Rands disse que compreendia os seus motivos e o entendia, por ter dito que não subiria de jeito algum no palanque do prefeito, mesmo ele ganhando as prévias neste domingo.

Rands chegou a fazer uma comparação histórica, para dizer que João Paulo não era obrigado a ter um grande despojamento ”para perdoar” João da Costa. “João Paulo não precisa ser igual a Luiz Carlos Prestes, que subiu no palanque de Vargas, mesmo o governo tendo mandado a sua mulher, Olga Prestes, para um campo de concentração.

As pessoas têm circunstãncias específicas.

Compreendo as razões pessoais e políticas (de João Paulo não apoiar Costa)”.

Na defesa do deputado federal, Rands disse que os aliados de João Paulo foram perseguidos e demitidos na PCR.

E ele próprio não teve a atenção que merecia.

Ele falou em insultos também.