Na semana passada, quando esteve aqui o pré-candidato Maurício Rands, o Blog de Jamildo questionou o petista sobre sua opinião sobre o movimento ocupe Estelita e o projeto imobiliário Novo Recife, que será desenvolvido na área degradada.
Rands evitou polemizar, alegando que precisava informar-se melhor.
Rands evita falar do Ocupe Estelita Nesta tarde, em visita ao blog, João da Costa não se furtou a dar sua opinião. “Eu já pedi a Moura Dubeux que divulgasse mais o projeto para que as pessoas conheçam e vejam a dimensão, que terá comércio, serviços e moradia em um só local. É uma tendência que ajuda a mobilidade (as pessoas não precisam se deslocar tanto da casa para o trabalho).
Agora, quem quizer morar no Paiva (área verde, à beira mar) que vá!”.
O prefeito explicou que pediu como uma das contrapartidas a demolição do viaduto do Forte das Cinco Pontas, que além de livrar a vista do monumento dará uma bela vista da esplanada do caís José Estelita. “Haverá um centro cultural nos armazéns, piers públicos, um jardim público com uma grande área verde, além de hoteis e serviços, de modo que o acesso á baia do Pina não foi nem será privatizado”, explicou, como que rebatendo os argumentos de parte dos opositores do crescimento imobiliário da cidade.
Ao falar em tese do futuro do Recife, o prefeito disse acreditar que, com a nova industrialização do Estado, a cidade ganha uma oportunidade de recuperar sua vocação de supridor de serviços modernos para a região Nordeste. “Eu já disse que nós podemos ser a capital do entretenimento no Nordeste, por exemplo.
Temos que continuar aproveitando as oportunidades que são geradas com o crescimento mais acelerado do Nordeste em relação ao Brasil.
Já fomos o centro de distribuição para o Nordeste brasileiro, quando éramos a terceira capital do Brasil.
Temos que discutir o futuro, achar as nossas vocações, como já ocorreu em cidades como Manhattan, Santiago do Chile, Johanesburgo e Bancok.
Aqui tivemos a perdae de função do porto, mas agora podemos superar isto com a nova realidade econômica do Nordeste” “A verticalização não é ruim em si.
Pode até ser boa, desde que more mais gente mais perto do trabalho, como a gente espera que aocnteça na Rua da Aurora, no Porto do Recife.
Lá atrás, no plano diretor do Recife, nós aprovamos o aumento do gabarito no centro de quatro para sete justamente para direcionar o crescimento imobiliário para o centro.
Hoje, são vendidas as unidades habitacionais no centro em 48 horas ”, explica. “De Santo Amaro para Boa Viagem são cerca de cinco quilômetros, que vão concentrar toda a vida econômica do Recife, do pólo médico em um pequeno espaço, facilitando a mobilidade”, diz.