Os réus Adolfo Berto Soares e José Amaro de Souza Filho, acusados pelo homicídio do professor de odontologia Paulo Sperança, serão julgados nesta terça-feira (15), às 9h, na 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital no 1º andar do Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley.
O edifício está localizado na avenida Martins de Barros, 593, Santo Antônio.
O julgamento será presidido pelo juiz de Direito Antônio Francisco Cintra.
Os acusados responderão pelo crime de homicídio triplamente qualificado (mediante pagamento de recompensa, por motivo fútil e por meio de emboscada que tornou impossível a defesa da vítima).
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) será representado pelo promotor de Justiça, Edvaldo Silva.
O Ministério arrolou cinco testemunhas de acusação.
A defesa dos réus arrolou seis testemunhas, totalizando onze depoimentos.
A expectativa da 4ª Vara do Tribunal do Júri é realizar o julgamento em dois dias.
Julgamento – No início da audiência, observada a presença do promotor e advogados de defesa, será realizado um pregão para constatar a presença dos 25 jurados convocados.
Em seguida, será feito o sorteio dos sete nomes que irão compor o Conselho de Sentença.
Defesa e acusação podem rejeitar até três nomes dos jurados sorteados.
Nesse caso, novos nomes serão sorteados.
A partir daí, tem início o julgamento.
Primeiro, serão ouvidas as cinco testemunhas arroladas pela acusação.
Depois serão ouvidas as seis testemunhas arroladas pela defesa.
Em seguida, é realizado o interrogatório dos dois réus.
Após os depoimentos, o júri entra na fase do debate, quando promotoria e defesa apresentam suas teses.
Cada lado terá até duas horas e trinta minutos.
Em seguida, pode haver a réplica do MPPE e a tréplica da defesa, que garantem mais duas horas para cada.
Os jurados, então, são isolados numa sala secreta para votação.
A decisão pela absolvição ou condenação dos réus é tomada por maioria simples e a votação tem caráter sigiloso.
Em caso de veredicto condenatório, o juiz efetuará a mensuração (duração) da pena.