No último fim de semana antes das prévias petistas, os adversários João da Costa e Maurício Rands correm contra o tempo para captar votos para suas candidaturas.
As visitas às comunidades seguem a todo vapor, mas enquanto João da Costa já não teme mais revelar onde estão seus eleitores, Rands segue fechado.
Desde o início de suas campanhas, os pré-candidatos petistas às prévias adotaram a estratégia de esconder o jogo.
Não revelavam hora, dia nem local onde iriam encontrar os filiados.
Ambos afirmavam que apontar os bairros que estavam visitando seria entregar o jogo para o adversário.
Eles diziam que, se os adversários soubessem as comunidades que visitou, iriam lá tentar captar os votos. É contraditório que, enquanto derramam elogios aos filiados, admitam uma “fraqueza ideológica” ou, no mínimo, uma falta de fidelidade dos mesmos.
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Mas na reta final, o jogo começou a se abrir.
Não dos dois lados.
Neste último fim de semana de campanha antes das prévias, João da Costa revelou os bairros que visitou e abriu aplanária da Bomba do Hemetério para a imprensa.
Já Rands, seguiu tentando blindar a campanha.
Todas as plenárias realizadas pelo deputado neste fim de semana foram fechadas.
Até mesmo o local do encontro não é revelado.
Maurício Rands esbanja confiança e fala até em números.
Recentemente afirmou que já foi feito levantamento e deve ter voto de pelo menos 14 mil filiados, enquanto o adversário João da Costa estaria com cerca de 10 mil.
Com tanta segurança na vitória, qual o motivo de esconder o jogo a essa altura do campeonato, quando pouca coisa pode mudar?