João da Costa e Rands contam com mais em comum do que podem admitir.
Nesta quinta-feira, pude confirmar pelo menos uma curiosidade, quando o tema é o futuro da cidade do Recife.
No mês passado, nos bastidores da TV Jornal, no meio de uma entrevista, quando lhe perguntei sobre o projeto Novo Recife e a reação via Ocupe Estelita, o prefeito acabou me confidenciando que vislumbra o Recife como uma nova Manhattan, ilha de prosperidade na Costa Leste dos Estados Unidos.
Nesta quinta, ao falar dos planos futuros de sua gestão, o prefeito voltou a citar o projeto Novo Recife, no Cais José Estelita, destacando que a PCR receberá R$ 20 milhões, que poderão ser destinados para a criação do Parque da Tamarineira e a mudança do Hospital Ulisses Pernambucano para outro local.
Na ocasião, ele destacava principalmente a vocação do Recife para se transformar em um pólo regional de serviços modernos.
Pois bem.
Nesta quinta-feira, ao entrevistar Rands, ao lado de Scarpa e Gilvan Oliveira, o pré-candidato citou a cidade americana como exemplo, quando falavamos de verticalização e avanço da indústria imobiliária. “Não podemos vetar o desenvolvimento de nossa cidade. É possível ter adensamento com planejamento.
Com planejamento, podemos ter transporte coletivo de qualidade”, comentou.
Baseado na leitura do livro Triumph of the City, do escritor americano Edward Glaeser, Rands conta que grandes adensamentos trazem vantagens, como aumento da produtividade e tecnologia, com pessoas criativas e inteligentes sendo mais bem remuneradas. “A cidade de Manhattan tem o maior salário real médio entre as cidades americanas”, citou.
PS do Blog de Jamildo; Aos meus amigos, já comentei que, se um dia fosse prefeito, desapropriaria a área do Caxangá Golf Clube para ser transformado no nosso Central Park.
No meio da loucura da vida moderna, as cidades precisam de áreas verdes para contemplação.
Nossos maganos poderiam muito bem dar suas tacadas lá depois da BR 232.