Por Daniel Coelho, especial para o Blog de Jamildo A política é uma atividade que muda e se renova numa velocidade incrível.

Por isso o velho ditado da roda gigante.

Um dia, o que está em cima ficará embaixo.

Nada é permanente, inclusive os métodos e práticas utilizadas.

Por uma fadiga de renovação, exatamente nesses métodos e práticas, abriu-se espaço para que o PT comandasse a política recifense por tantos anos.

O PSDB do Recife começou um processo renovador da sua forma de fazer politica.

Sem agressões, distante do ser contra por ser e fazendo uma oposição a favor de bandeiras como a sustentabilidade, dentro de um novo pacto de convivência urbana que concilie calçadas transitáveis, ciclovias e transporte público de qualidade.

Acabou o tempo da política do contra, da construção através do ataque, do coronelismo.

Críticas ao que está sendo feito, estas fizemos ao longo dos últimos oito anos, mas agora, tendo nossas palavras copiadas pelo PT, que confirma que o Orçamento Participativo não funciona e que estão usando comissionados para fazer politica, nos resta avançar para mostrar o que virá depois.

Falar de propostas, de conceitos e, na prática, organizar um processo mais democrático de participação da sociedade na construção de uma nova cidade.

De uma cidade livre, de um #recifelivre.

Sabíamos que desafiando os donos do poder haveria reações.

Enquanto estamos preocupados com o que vamos debater e com as ideias que defendemos, alguns já sentem que o tempo de mudança chegou e, no desespero, partem para o ataque.

Plantando notícias falsas e recorrendo às velhas práticas, acham que podem atrapalhar esse movimento de rompimento do povo com os velhos caciques.

Contudo, falta a compreensão de que esse é um processo sem volta.

O movimento político em que estamos inseridos não é nosso, vem do coração e das mentes livres de nossa cidade.

Por isso, quando nos atacam nos mandam um recado direto: estamos no caminho certo.

Ou nossa candidatura não estaria incomodando os conservadores e os donos do poder.

Como a água antes de derrubar uma muralha, abrimos as primeiras brechas para uma gestão profissional, sem espaço para loteamento de cargos que tragam a repetição de uma politica da velha república, remodelada pela ditadura militar e aperfeiçoada pelos atuais donos do poder.