reprodução/Diário Oficial da União Os baianos acabaram se dando bem com a reforma dos órgãos regionais, feita por Dilma depois de séculos de chegar ao poder.

O governador da Bahia, Jacques Wagner, do PT, conseguiu emplacar o nome de Elmo Vaz Bastos de Matos.

Trata-se de um técnico, com apoio político.

Os baianos levaram vantagem porque, com a reforma, ficaram com o órgão mais operacional, a Codevasf, que cuida de recursos hídricos.

A Sudene, que largaram mão, está esvaziada e perdeu sua função histórica.

A mudança pode ser interpretada como uma perda política para o Estado porque o próprio governador Eduardo Campos disse que a estatal Codevasf, a única que funciona das irmãs federais, era estratégia para o PSB.

O nome preferido do ministro socialista Fernando Bezerra Coelho era Guilherme Almeida, funcionário da casa com 30 anos de serviço.

No Dnosc, não há mudanças.

A estatal continua na cota do PMDB, que já havia indicado o comando da estatal, depois de mais escândalos de corrupção na virada do ano.

Nesta sexta-feira, o engenheiro civil Elmo Vaz Bastos de Matos foi nomeado oficialmente presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf).

A determinação assinada pela presidente Dilma Rousseff e saiu no Diário Oficial da União.

De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, Matos é graduado pela Universidade Federal da Bahia, com MBA em Saneamento Ambiental (FGV) e especialização nas áreas de Gestão Integrada de Águas e Resíduos na Cidade e em Metodologia do Ensino Superior.

Além disso, exerceu o cargo de superintende de Operações da Região Norte da Bahia na Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa).

Desde 2010, exercia o cargo de diretor geral da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab).

Matos substitui Guilherme Almeida, que estava interinamente no comando da autarquia desde janeiro, substituindo o presidente anterior, Clementino Coelho.

O irmão do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, acabou abandonando o cargo após forte pressão política, depois que a imprensa divulgou o parentesco.

No entanto, ele ocupava o cargo por ser o mais antigo funcionário entre os diretores da instituição, conforme o regimento do órgão.

Na imprensa nacional, em janeiro, Clementino Coelho –irmão do ministro– teve de deixar a presidência da estatal, após acusações de que Bezerra teria ignorado o decreto antinepotismo ao manter o irmão na estatal durante quase um ano.

Com as mudanças de agora, Almeida ficou como diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura.

Além disso, José Augusto de Carvalho Gonçalves Nunes, atual chefe de gabinete do Jacques Wagner, foi nomeado diretor de Revitalização das Bacias Hidrográficas da autarquia.