Por Gabriela López As mudanças na poupança, que começam a vigorar nesta sexta-feira (4), não agradaram a oposição.

Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta sexta-feira (4), o deputado federal e líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo, afirmou que o partido deve fechar uma posição oficial sobre as mudanças nesta terça (8).

Caso a Selic, taxa básica de juros, atinja o patamar de 8,5%, os novos depósitos terão uma rentabilidade inferior à atual.

Pelo modelo antigo, o rendimento era de 0,5% mais a Taxa Referencial (TR).

Agora, ficou em 70% da Selic mais a TR.

A presidente Dilma Rousseff justificou que, se a poupança continuasse com o rendimento anterior, ficaria mais atrativa que os investimentos de renda fixa com a redução da Selic e quem aplica nos títulos de Tesouro migraria para a poupança, fazendo com que o governo perdesse dinheiro.

Para Araújo, se o governo federal reduzisse a carga tributária dos outros investimentos, não haveria tanta migração para a poupança. “Há outras alternativas, como esta, para o problema”, declarou.

Do outro lado da mesa, o senador Humberto Costa ressaltou os esforços da presidente para reduzir os encargos. “Com a diminuição dos juros, as pessoas poderão comprar crédito mais barato e isso aumenta o consumo”, refutou.