Na manhã desta segunda-feira (30), a presidente da República Dilma Rousseff escolheu o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) para o comando do Ministério do Trabalho.

A decisão foi tomada numa reunião entre a presidente e o ex-ministro da pasta, Carlos Lupi, que também é presidente do PDT.

Lupi teria pedido de exoneração do cargo, que ocupava desde 2007, por ter sofrido “perseguição política e pessoal da mídia”.

Nos últimos cinco meses o ministério esteve sob o comando interino de Paulo Roberto Santos Pinto, secretário-executivo da gestão anterior.

Sem um nome para ministro da pasta desde 4 de dezembro, o Planalto teria avaliado que não ficaria bem parrar o Dia do Trabalho (1º de maio) sem um nome para o Ministério do Trabalho.

Desde a exoneração de Lupi, a Força Sindical e a CUT estariam pressionando a presidente pela nomeação de Brizola Neto, aliado dos sindicalistas.

Mas o ex-ministro não estaria de acordo com o nome.

No último domingo (29), o PDT enviou documento ao Planalto informando que o partido não apoia a escolha do nome de Brizola Neto e, caso a presidente insistisse em continuar com o nome, iria causar “forte insatisfação” da bancada.

Outros nomes indicados pelo partido para a pasta seriam os do deputado Vieria da Cunha (RS) e do secretário-geral da legenda, Manoel Dias.

Em seu segundo mandato como deputado federal pelo PDT-RJ, Brizola Neto aceitou a proposta de cargo pela presidente Dilma faz pronunciamente na terde desta segunda-feira (30) .