Na próxima quarta-feira (2) os integrantes da CPI que investiga as atividades do contraventor Carlinhos Cachoeira terãoo segundo encontro e já com muito trabalho a fazer. 167 requerimentos, em sua maioria apresentada por partidos de oposição, já foram apresentados para análise da Comissão.

Segundo a Agência brasil, os deputados e senadores que integram a CPI também devem definir um plano de trabalho, no qual serão definidas datas e os nomes dos que serão ouvidos.

Entre os requerimentos apresentados, destacam-se os pedidos para que deponham os governadores de Goiás e do Distrito federal, Marconi Perillo (PSDB) e Agnelo Queiroz (PT), respectivamente, além do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).

Também aparecem na lista O presidente licenciado da Delta, Fernando Cavendish, e o ex-diretor da companhia na região Centro-Oeste, Cláudio Abreu.

O contador Geovani Pereira da Silva é outro dos nomes.

Todos esses requerimentos devem ser aprovados, já que as pessoas citadas são consideradas fundamentais para a investigação.

Nomes como o do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o do procurador-geral da república, Roberto Gurgel, também aparecem, mas não há certeza se serão convocados.

A CPI deve começar os trabalhos tomando por base os volumes do inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o envolvimento de parlamentares no esquema de Carlinhos Cachoeira.

O inquérito, por sua vez, se fundamenta nas investigações da Polícia Federal, que comprovam ligação do contraventor com um deputado do Rio de Janeiro e mais quatro deputados de Goiás, além do senador Demóstenes, também de Goiás.

Na última sexta-feira (27), o ministro do STF Ricardo Lewandowski autorizou o envio do inquérito à CPI mantendo o caráter sigiloso das informações contidas nele.

Com informações da Veja.