Rafael Guerra // Jornal do Commercio Antes da solenidade de entrega do título de doutor honoris causa pela UFRPE ao governador Eduardo Campos (PSB), ontem, no salão nobre da universidade, os dois pré-candidatos petistas à Prefeitura do Recife, o prefeito João da Costa e o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, se encontraram pela primeira vez desde que ambos se inscreveram na prévia do PT.
Eles conversaram durante alguns minutos, antes de se posicionarem no auditório da UFRPE, Costa na mesa e Rands, na plateia.
Distensionamento no clima da prévia foi o assunto que predominou na conversa entre os postulantes à vaga petista na eleição do Recife.
Maurício Rands, horas depois de ter feito duras críticas a João da Costa em encontro com sindicalistas, levou ao prefeito a preocupação com possíveis retaliações a funcionários da PCR. “Às vezes, nos dois grupos, tem pessoas que ficam mais tensionadas, por isso eu e João da Costa combinamos que não pode haver retaliação a pessoas na prefeitura por posições assumidas na prévia.
Esta eleição interna precisa se desenvolver num ambiente democrático e retaliações ou situações constrangedoras devem ser evitadas”, explicou Maurício Rands.
João da Costa confirmou o teor da conversa. “Ele colocou algumas preocupações e eu coloquei outras.
Eu disse a Maurício que não está acontecendo nenhum tipo de retaliação na Prefeitura e, se houver algum caso, ele pode ligar para mim, que eu vou identificar.
Pode haver reclamações de um lado e de outro, mas não podemos levar isso para dentro do governo.
A gestão não é do PT.
Governamos para o povo do Recife”, afirmou Costa.
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