Do estudo da Ceplan No ano passado, a evolução da economia regional não sofreu a desaceleração registrada na nacional, especialmente pelo aumento de 4,5% do PIB de Pernambuco e de 4,3% do PIB do Ceará.

Crescimentos bem maiores que o do Brasil, de 2,7% que ainda superou o fraco desempenho da Bahia, com incremento de 2% na sua economia.

No primeiro bimestre de 2012, em comparação com o primeiro bimestre de 2011, os números apontam para uma recuperação baiana, calcada no aumento de 13,8% da produção da indústria de transformação e de 12,7% na indústria geral.

Na seqüência vem Pernambuco, com crescimento de 8,7%, superando o índice do Nordeste de 6,9%.

Nestes dois primeiros meses do ano, o Brasil sofreu uma redução de 3,4% na produção da indústria, enquanto o Ceará apresentou uma queda ainda mais significativa de 6,9%.

Mas os índices de crescimento do emprego formal entre março de 2011 e março de 2012, revelam que a economia nordestina mantém-se ativa.

Pernambuco vem liderando o ranking com uma taxa de 4,6% e um estoque de 1, 6 milhão de empregos.

Sergipe aparece em seguida, com aumento de 4,1% e 387 mil postos de trabalho.

No Brasil, o índice foi de 3,2% e no Nordeste, de 2,7%.

Uma olhada mais detalhada nos números de Pernambuco revela que a Construção Civil foi responsável por 145,5 mil do estoque de empregos no período analisado, registrando também o maior percentual de aumento: 13,9%.

Mas o maior volume está no setor de Serviços com 509,5 mil postos de trabalho.