Clientes de bancos privados reclamam que não têm direito às reduções de taxas anunciadas.

Como premeditou a ministra Miriam Belchior, anúncio pode ser estratégia de marketing.

Na última quinta-feira (19) a ministra do PLanejamento, Miriam Belchior, afirmou que os clientes deveriam fiscalizar se os bancos privados realmente reduziram as taxas de juros, como anunciado.

Miriam disse que pode ter sido apenas uma estratégia de marketing.

Muitos clientes estão entrando em contato com seus gerentes e descobrindo que não têm direito às reduções.

As taxas menores passaram a ser oferecidas somente àqueles clientes com renda média-alta, baixíssimo endividamento, que já investem em fundos de investimento do banco e que possuem relacionamento antigo com o banco. “Tenho recebido seguidos e-mails de clientes perguntando sobre as novas taxas, mas nada mudou internamente.

Continuamos fechando operações com os juros de sempre”, afirma uma gerente de uma das maiores agências do banco Santander em São Paulo.

No HSBC, por exemplo, não basta ter conta salário no banco e ser adimplente.

Para ter acesso a um crédito mais barato, os clientes devem investir em produtos do banco, tais como fundos ou seguros; não podem ter nenhum contrato de financiamento ativo na instituição; e ainda precisam de um avalista que seja correntista – alguém com renda suficiente para eventualmente arcar, em caso de atraso, com as parcelas do empréstimo que o tomador inicial almeja.

Informações da Veja.com.