Rands: O acumulador de cargos Pastor Edinázio, presidente do PRTB O fato de ainda sobrar seis meses até o dia das eleições não serviu de desculpa para o cenário político pernambucano já começar a ferver.

Nos bastidores, candidatos se articulam entre si tentando aglomerar o maior número de apoiadores possível, assim aumentando seu handicap.

Tudo isso no intuito de deixar o nome forte e consolidado perante às urnas.

Dentro de uma desta movimentações, umdos candidatos já larga de forma desprestigiada, depreciada e comuma grande desconfiança por parte da sociedade.

Por não cumprir umimportante gesto, que deveria ser realizado no ano passado, opré-candidato Maurício Rands levanta um grande desconforto dentrode uma parcela de outros políticos e também entre os eleitores.

Todo o caso de Rands se resume a sua nomeação como secretário do governo de Eduardo Campos em 2011.

Para cumprir o novo posto, o hoje pré-candidato teria que pedir licença do serviço de deputado federal.

Isso é a prática de todo o político quando assume outro cargo.

Se afastar do serviço antigo dando total disponibilidade ao novo trabalho, caso o aceite.

Porém, Rands quis ser diferente.

Assumiu a vaga da secretario e “bateu o pé” na Câmara Federal, não abandonando sua função.

Neste modo, ficou ocupando dois postos.

Por ter assumido a Secretaria do Governo, a sua cadeira na Câmara deveria ser passada para o primeiro suplente.

No caso, ela por direito pertenceria a Gilvan Costa, candidato pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

Maurício Rands não entregou ocargo, o que gerou grande revolta no meio. “Nós falamos com ele,pedimos para pedir licença.

Pois já tinha um importante cargo e nãoconseguiria desempenhar um bom trabalho estando dividido.

Falamos umpouco dos nossos projetos em prol de Pernambuco, mesmo assim ele nãose sensibilizou e não nos deixou trabalhar”, ressumiu o suplente Gilvan Costa.

Dentre as diversas conversas entre o suplente e o deputado, Gilvan fez questão de deixar clara a vontade de assumir o cargo mesmo sem receber salário e todos os benefícios pagos a um deputado.

O objetivo sumário (sic) era propor novas ideias e ajudar como fosse possível. “Eu falei a ele que não queria salário nem despesas de avião pagas.

Só queria trabalhar, mostrar serviço.

Mas ele não quis sair.

Não sei como ele pode assumir dois cargos.

Enquanto tem gente lutando para trabalhar em um, Maúricio abocanhou essas duas vagas.

Ficamos muito frustrados com essa falta de sensibilidade”, pontuou Gilvan Costa.