De acordo com Controladoria geral da união (CGU), a empresa Delta Construções, contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), apresenta irregularidades em 60 contratos.
Em nível nacional a soma é de R$ 632,3 milhões.
Em Pernambuco, os dois contratos de obras nas BRs somam R$ 70.805.811,28.
As irregularidades estão presentes em Contratos de Reabilitação e Manutenção de Rodovias (Crema) em 17 estados brasileiros.
De acordo com a CGU, o levantamento ainda não engloba todos os trabalhos realizados pela Controladoria.
Os dados são referentes apenas aos documentos assinados entre 2007 e 2010.
Considerando os contratos da instituição com a administração federal direta, os valores recebidos pela Delta cresceram 193 vezes em 15 anos.
Em 1996, a construtora recebeu R$ 4,5 milhões da União.
Em 2011 o valor alcançou a marca de R$ 884,5 milhões.
Em Pernambuco, a ação de conservação de um trecho de 41 quilômetros na BR-101 custou R$ 1.961.774,21.
Foi constatado que o serviço foi pago sem a respectiva discriminação da planilha de medição, além da falta de detalhamento no serviço prestado, a ausência de registros relevantes do diário de obras e a falta de comprovação de expedição das devidas lecenças ambientais.
As outras obras no Estado foram nas BRs 232, 316 e 428.
O contrato é no valor de R$ 68.844.037,07.
Após a finalização, o acostamento segue em más condições, com vegetação irregular em vários trechos e até a ausência de sinalização ao longo de algumas BRs.
O crescimento exponencial chamou atenção nesta semana, tendo em vista que a empresa foi citada em diversas gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
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