Nesta terça-feira, o blog informou que o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco ajuizou ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal (CEF) e o município de São Lourenço da Mata (PE) para conseguir a realização de obras que garantam moradia digna aos habitantes do Conjunto Residencial Francisca de Paula, no município.

Desde a entrega do empreendimento, em 2005, os moradores enfrentam problemas com vazamento de esgoto sanitário, que extravasa e escoa pelas sarjetas e vias públicas.

O residencial foi construído no âmbito do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), gerido pela CEF.

Em contato com o blog, o prefeito de São Lourenço da Mata, Etorre Labanca, culpou exclusivamente a Caixa pelos problemas. “Quando o MPF nos acionar, vamos explicar que não temos nada a ver com isto. o Conjunto foi financiado pela Caixa, vendido pela Caixa.

O construtor é que tinha que entregar o serviço com ruas calçadas e com saneamento.

A prefeitura não tem ingerência nenhuma neste caso.

Nós só demos a licenç para a construção”, afirmou.

Labanca critica em especial a fiscalização do banco público. “A fiscalização da Caixa é que foi feita de forma errada.

Não há erro da prefeitura.

Eles só deveriam liberar os recursos depois do serviço pronto.

Caberia a Caixa fiscalizar o andamento da obra e não a nós.

Não temos nada a ver com isto.

Não podemos responder pela irresponsabilidade da equipe técnica da Caixa.

Se o serviço estava mal feito, não deveria ser pago”, criticou.

Em São Lourenço, residencial da CEF tem problemas com esgotamento e dragagem de água das chuvas