Enquanto muitos municípios brasileiros alegam não ter condições de pagar o piso nacional do professor, Jurema, no agreste pernambucano, sai na frente e apresenta-se como modelo de gestão.
O professor que trabalha 150 horas/mês tem o piso de R$ 1.088,00 e o profissional que dá 200 horas/mês recebe o piso de R$ 1.451,00, conforme manda a lei.
Quando o valor das gratificações é incorporado ao salário o profissional engorda o contra-cheque.
Hoje a menor remuneração mensal dos professores em Jurema é de R$ 1.787,00 e a máxima é de R$ 3.717,81.
Em muitos lugares o prefeito diz pagar o piso ao professor, mas na verdade paga um valor abaixo do previsto legalmente.
O gestor incorpora o valor das gratificações (qüinqüênio, pó de giz, graduação e insalubridade) ao valor do salário e assim atinge o teto exigido pela lei, o que é uma manobra considerada ilegal. “Aqui em Jurema é diferente, nós agimos da forma correta.
Além do valor do salário integral nós pagamos todas as gratificações, por isso o professor que trabalha na rede municipal de Jurema, trabalha satisfeito”, explica o prefeito José Ailton Costa. “Nossos profissionais também não têm do que reclamar quanto às condições de trabalho”, acrescenta.
A folha de pagamento dos servidores da Educação no município, somando salário e gratificações chega a R$ 692.500,00 todo mês. “Entendemos que o nosso aluno precisa de uma Educação de qualidade e por isso o professor precisa trabalhar estimulado.
Pagar um salário justo e sempre em dia é uma prioridade do nosso governo”, finaliza José Ailton Costa.