Um leitor atento do Blog de Jamildo escreveu uma carta que mais parece um desabafo.
Ele pede para não ter o nome divulgado, mas conta o que se passa no Centro do Recife.
Confira: Caro Jamildo, Como leitor deste conceituado Blog,venho através deste email informar um absurdo que a Dircon anda praticando nas imediações do Mercado de São José, principalmente na Rua de Santa Rita, no centro da cidade.
A falta de organização nestas imediações é assustadora.
As calçadas são tomadas por mercadorias dos lojistas e por camelôs.
Como comerciante,somos obrigados a colocar ferros na frente da loja, como forma de impedir que carros, motos, carrinhos de vendedores de CDs e DVDs piratas parem em frente, tirando desta forma a visão e acesso de nossos clientes.
Inclusive temos rampa de acessibilidade e se estacionam na frente,como um cadeirante por exemplo pode ter acesso?
Há cerca de um mês recebemos uma intimação ordenando que fosse retirado os ferros,o que fizemos de imediato,substituindo os mesmos por cones plásticos.Para nossa surpresa, recebemos hoje funcionários da DIRCON ordenando que os cones também fossem retirados,porém a informação que nos passaram foi de que apenas 3 estabelecimentos estavam obrigados a fazê-lo,ou seja,ao invés de resolver de uma forma geral o problema,o funcionário,munido de marreta disse que eu deveria fazer uma “denúncia” ao DIRCON para que fosse feito nas outras lojas.Para que se tenha uma idéia,o meu vizinho se utiliza dos mesmos cones e eles nem lá foram.Enquanto isso,próximo a nossa loja,um camelô usa uma calçada inteira a anos sem ser importunado,um carro-lanchonete estaciona pela manhã,coloca mesinhas e passa o dia todo com sua “lanchonete” funcionando em outra parte da rua,entre tantos outros descasos.Pq não proibem todos de colocar cones,ferros ou qualquer outra coisa,mas também proceda com a proibição de estacionamento,a liberação das calçadas e fiscalização disso tudo?
Não seria muito mais simples?
Lamentável isso!
Mostra a falta de capacidade de gestão de todos que fazem este órgão,desde o subordinado,que grosseiramente vem “cumprir ordens”,ao gestor,que ao invés de ordenar as ruas,simplesmente fica à espera de denúncias para poder atuar e quando o faz,faz pela metade.Enquanto isso,nós empregamos,pagamos impostos e ficamos a mercê destes incapazes.
Muito obrigado pela atenção !