Débora Duque/Jornal do Commercio Principal liderança das oposições no Estado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) tem se mantido a uma distância regulamentar dos debates sobre a eleição no Recife.
Embora, nos bastidores, as conversas com pré-candidatos não sejam raras, publicamente, a postura do peemedebista tem sido a de silêncio total quando o assunto são os rumos dos oposicionistas na disputa.
Apesar de o grupo, hoje, ocupar a planície nos três níveis – federal, estadual e municipal –, considera-se que o senador dispõe de legitimidade para conduzir o processo de escolha, se assim desejasse.
Por que, então, estaria Jarbas assistindo a tudo de longe?
No final de 2011, o senador chegou a ser procurado pelos prefeituráveis Mendonça Filho (DEM), Raul Henry (PMDB) e Raul Jungmann (PPS) para que coordenasse as discussões a respeito da sucessão.
Da lista tríplice, ele deveria escolher aquele que seria o segundo candidato da oposição, já que o ingresso do deputado Daniel Coelho (PSDB) na disputa é tido como irreversível.
Jarbas, porém, rejeitou a proposta.
Alegou não ter precedência para liderar a negociação e preferiu ficar de fora para evitar problemas, já que preserva boa relação com todos.