A Justiça estabeleceu que a Usina Catende deve ser arrematada no dia 30 de maio, através de leilão público.
Banco do Brasil será o leiloeiro do parque industrial da massa falida, que foi fixado em R$ 100,7 milhões (valor mínimo).
Neste contexto, preocupados com o funcionamento da unidade industrial, a Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP) e o Sindicato dos Cultivadores de Cana (Sindicape) informam que se articularão junto ao Governo Estadual e Federal no sentido de criar mecanismo para adquirir a usina, no intuito de evitar o respectivo fechamento.
Segundo o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, a perspectiva é de buscar parcerias para formar uma cooperativa de produtores de cana para gerir Catende.
Além da venda, o juiz Silvio Beltrão, da 18ª Vara de Falência da capital, também determinou a interrupção das atividades da massa falida da Usina Catende.
A venda da unidade se justificou por ela não “atender aos interesses públicos, sociais e econômicos”.
Também foi verificada a atual inviabilidade de seu funcionamento, conforme identificado por consultoria própria, além da Justiça atender o parecer do Ministério Público que “opina pela interrupção das atividades da Usina Catende.
Ainda se verificou a “solicitação dos trabalhadores que pedem o encerramento do processo falimentar”.
Mediante o desfecho do processo, o juiz determinou que o resultado seja repassado ao Ministério Público e que o Banco do Brasil seja intimado para tomar ciência e prestar o devido compromisso de leiloeiro.
Também ficou estabelecido que a conclusão do processo deva chegar ao Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Catende, em face da necessidade de manutenção do ensino nas escolas que são administradas pela massa falida.
E por fim, a informação também deve ser repassada à Policia Militar para a manutenção da segurança do parque industrial da Catende.