Foto: Guga Matos/JC Imagem Gilvan Oliveira/Jornal do Commercio A entrada do secretário estadual de Governo, Maurício Rands, na disputa pela indicação do PT como candidato a prefeito do Recife não muda os planos do grupo que defende uma candidatura alternativa pelo lado governista.

Foi o que garantiram, nesta segunda (26), o senador Armando Monteiro Neto (PTB), principal articulador do grupo, e o deputado federal e presidente estadual do PSC, Carlos Eduardo Cadoca.

Armando informou que o grupo continuará seus encontros e a construção de uma agenda de propostas para a cidade.

Armando adotou a cautela ao falar da postulação de Rands ao mesmo tempo que demonstrou preocupação com “os custos políticos” que prévias petista podem gerar.

Disse que não é possível afirmar ainda se Rands, caso saia vencedor do processo petista, aglutine as forças governistas, condição indispensável para o grupo desistir da tese de candidatura alternativa. “Nosso grupo não tem que mudar o caminho, porque não há definição no PT.

Não sabemos ao final que custo político terá a escolha do candidato por prévias.

Ao final, o partido estará unido?”, questionou.

Rands, na visão do senador, tem ”credenciais” para pleitear a candidatura pelo PT.

Mas, advertiu ele, os aliados não podem considerá-lo como um candidato. “Só podemos avaliar após a definição do PT”, explicou.

Na mesma linha da cautela, Cadoca entende que o surgimento de Rands não deve interromper o trabalho do grupo.

Ele avaliou a entrada em cena do secretário como “um fato novo”, mas que só deve ser avaliado caso ele se consolide como prefeiturável do PT. “Nos cabe aguardar que o PT resolva suas questões internas.

A princípio, a avaliação é que o nome dele (Rands) poderia unir mais, mas isso a gente só pode ver depois da definição do nome”, considerou Cadoca.