Até a próxima sexta-feira (16), 125 professores e 25 supervisores da Rede Municipal de Ensino, que trabalham nos Programas de Correção de Fluxo (PCF) “Acelera, Brasil” e “Se Liga”, participam, no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire (Madalena), da primeira qualificação do ano.

Os programas são uma parceria da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer do Recife (SEEL), com o Instituto Ayrton Senna e o Ministério da Cultura.

No terceiro ano de aplicação na Rede Municipal de Ensino do Recife, o PCF atendeu 2.820 estudantes distribuídos em 126 turmas.

Em 2011, 2.444 alunos estiveram inseridos, e em 2010, ano da implantação do “Acelera, Brasil” e “Se Liga”, 1.529 educandos foram atendidos pelos programas. “A cada ano, o Instituto Ayrton Senna inova no material e acompanha o desempenho dos projetos.

O material é sempre adequado para a utilização na Rede e com sugestões feitas pelos professores.

Todo aluno dos programas ‘Se Liga’ ou ‘Acelera’ recebe material específico.

No ‘Acelera’ são entregues 40 livros e no ‘Se Liga’, 30.

Eles também podem pegar livros emprestados nas bibliotecas de suas escolas”, ressalta a gerente de 1º e 2º Ciclos da SEEL, Mariza Augusta.

Os avanços e a consequente ampliação dos Programas de Correção de Fluxo Escolar fazem parte das discussões desta formação. “Os professores e supervisores escolares conhecem o programa, planejam suas aulas de acordo com as matrizes e habilidades, os novos livros adotados, estimulam a autoestima dos alunos, que resultam no sucesso do projeto.

Os resultados vão muito além das metas estabelecidas”, destaca uma das capacitadoras do Instituto Ayrton Senna, a professora Vanda Garcez, de 56 anos, 40 anos deles dedicados à sala de aula.

Uma das presentes à formação, Sandra Ferreira, 34 anos, é professora há 11 anos e, atualmente, exerce a função de supervisora do Programa “Se Liga” na Escola Municipal Dois Rios, no Ibura, revela: “A maior dificuldade que nós enfrentamos é a baixa autoestima que apresentam os nossos alunos ao chegar em sala de aula.

Quando o professor aplica o acolhimento, o aconchego, isso vai mudando. É então que o educador começa o resgate da cidadania desses estudantes”.