Da Folha.com A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo investiu R$ 2,4 milhões em rastreadores GPS ilegais, que não podem ser comercializados no Brasil.

O material foi entregue com cinco meses de atraso pela empresa vencedora.

Não se tratava do modelo oferecido inicialmente.

E, agora que está nas mãos dos guardas, não funciona como deveria.

A informação é de reportagem de Reynaldo Turollo Jr., publicada na Folha deste sábado (a íntegra da matéria está disponível assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela compra, recebeu o produto sem ressalvas.

Só depois de ser procurada pela Folha disse que os produtos ainda “não foram considerados aceitos” e que ainda não efetuou o pagamento.

O Tribunal de Contas do Município investiga o caso.

Outro Lado - A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela Guarda Civil Metropolitana, disse em nota que “os equipamentos entregues estão sob avaliação e não foram considerados aceitos”.

De acordo com a pasta, o pagamento de R$ 2.398.000 ainda não foi realizado.