Cálculo e prazo, por Cristiana Lôbo Eduardo Campos, presidente do PSB, fez o que foi possível em São Paulo para impedir o fechamento já de uma aliança de seu partido com o PSDB de José Serra.
Ele havia prometido apoiar Fernando Haddad mas as conversas com tucanos já haviam avançado nos diretórios estadual e municipal.
Lá, o PSB abriga muita gente que veio do PT e, por isso mesmo, não quer aliança com o antigo parceiro.
Além disso, em cidades como Marília, Campinas e Ribeirão Preto, o PSB já lançou candidato e o principal adversário deve ser o PT.
Ou seja, PSB e PT estão mais distantes do que em outros Estados.
O prazo até junho para a decisão do PSB é, portanto, importante.
Até lá, vai se saber como estará o desempenho de Fernando Haddad (se ele se mantiver no patamar de um dígito ficaria mais difícil receber novos aliados) e como estará o tratamento do ex-presidente Lula, o principal mentor da aliança e da candidatura de Haddad.
Até lá, Haddad tenta se exibir na campanha e os partidos aguardam cartas para entrar no jogo.