Na coluna de Elio Gaspari, no JC deste domingo A Rede Ferroviária Federal foi privatizada em 1996.
Junto com o patrimônio da Viúva, torraram seus compromissos e o Serviço Social das Estradas de Ferro, com o plano de saúde de 90 mil trabalhadores, caiu na mão de liquidantes nomeados pelo governo.
Eram quatro, cada um recebendo R$ 19 mil por mês.
Na administração petista, nomearam 48 companheiros e queimaram R$ 13 milhões de uma caixa de de R$ 41 milhões, aplicados em papéis que hoje valeriam R$ 83,4 milhões.
O dinheiro sumiu, transformando-se numa dívida de R$ 52 milhões.
O Tesouro Nacional reconhece que “o destino dos recursos (…) permanece não esclarecido” e a Agência Nacional de Saúde Suplementar pede a liquidação extrajudicial do plano de saúde dos ferroviários.
Desde 1989 as vítimas contribuíram mensalmente para o plano.
Vão para o sereno 17 mil trabalhadores, 1.670 acima dos 70 anos, três deles centenários.
O comissariado acusa a privataria tucana de ter dilapidado o patrimônio físico do Estado.
Para os ferroviários da Rede, a privataria petista queimou-lhes o patrimônio social.