Apesar de ter confirmado com Cadoca, na sexta-feira, participar do encontro dos vários partidos que planejam apresentar uma alternativa a João da Costa, o PSD, de André de Paula, não foi ao encontro que ocorre neste momento em Santo Amaro, no escritório político do deputado federal.

Além de Cadoca, André de Paula também havia dito ao presidente do PTB, Armando Monteiro Neto, que participaria do encontro desta manhã.

Como o PSD já havia anunciado no Recife que o governador Eduardo Campos seria peça importante no direcionamento do partido nas eleições deste ano, ficou a impressão de que o movimento é combinado com o líder socialista.

Entre as lideranças políticas insatisfeitas com a possível candidatura do prefeito do Recife estão presentes no escritório político do deputado e pré-candidato Carlos Eduardo Cadoca (PSC) O pré-candidato no Recife, Paulo Rubem Santiago (PDT) e o deputado Eduardo da Fonte (PP), que também é pré-candidato no Recife.

A tendência na maioria das capitais é abrir mão em favor de aliados.

A generosidade é retribuição ao apoio que recebeu de vários governadores quando buscava seu registro na Justiça Eleitoral. É o caso de Eduardo Campos.

Na primeira eleição da qual tomará parte, em outubro, o PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, será coadjuvante na disputa pelas prefeituras das capitais.

As maiores não terão candidato da sigla.

O PSD prevê candidaturas próprias em cinco: Florianópolis, Goiânia, Maceió, Campo Grande e Porto Velho, todas com menos de 600 mil eleitores.

Enquanto PT, PSDB e PMDB falam em lançar cada um mais de 20 nomes nas 26 capitais.

A capital catarinense é a única cuja candidatura é realmente considerada forte pela cúpula do PSD.

Na cidade, com o apoio do governador Raimundo Colombo (PSD), o deputado estadual César Souza Júnior articula aliança com PP e PSDB.

Em nota, PC do B diz que não planeja boicote ao PT com grupo independente