Tive a oportunidade de ver, nesta quinta-feira, o filme a Dama de Ferro. É fantástico, muito bom mesmo.

O Blog de Jamildo recomenda com entusiasmo.

Agora, demagogos e populistas, é bom avisar, devem sentir algum desconforto nas salas de cinema.

Não é para vocês.

A atuação de Meryl Streep, que vive a Primeira-Ministra da Inglaterra Margareth Thatcher em A Dama de Ferro (The Iron Lady), é magistral.

Não lembra nem de longe a porcaria de filme que foi Mamma Mia!, em que o mesmo Phyllida Lloyd dirigiu Streep.

Se levar o Oscar, neste domingo, será mais do que merecido.

O filme a Dama de Ferro vai desde a infância de Margaret até o período mais impopular do seu governo, em 1982, quando ela tentava salvar sua carreira nos 17 dias que antecederam a Guerra das Malvinas.

O conflito armado, que durou dois meses e meio, foi uma reviravolta para Thatcher, que, após a vitória na guerra, conseguiu se reeleger para um segundo mandato.

Para além da história conhecida, o que fica é o exemplo de coragem, de não depender de nenhum homem, de vencer pela força da educação, a defensa intansigente de suas ideias, a busca incessante pela responsabilidade fiscal (que no Brasil só chegou mais tarde, pelas mãos do governo FHC) são algums bons exemplos da força e do caráter desta mulher, que se dedicou ao serviço público porque queria fazer a diferença.