No meio da festa de Carnaval, as atenções do mundo político nesta terça-feira gorda estarão voltadas para o almoço que o prefeito João da Costa (PT) oferece a um grupo de convidados especiais, em sua residencia, em Casa Forte. É o segundo ano que ele realiza o evento.
No ano passado, chamou a atenção na festa a presença o marqueteiro Lavareda.
O Blog de Jamildo acompanha o almoço.
Neste ano, o almoço já causou polêmica nos bastidores da Câmara do Recife antes mesmo de ser realizado.
Embora o encontro esteja sendo tratado por interlocutores da PCR como sendo de caráter privado, promovido pelo gestor, alguns vereadores reclamaram da “pompa” institucional do evento e ainda da exclusão de alguns membros da Casa da lista de convidados.
Um dos questionamentos foi o fato de os convites para o almoço terem sido impressos em papel timbrado da PCR e enviados pelo cerimonial da própria Prefeitura.
Muitos entenderam tratar-se de um almoço oficial e consideraram “deselegante” a atitude do prefeito em deixar de lado vereadores que fazem oposição ou são desafetos políticos: Múcio Magalhães (PT), Priscila Krause (DEM), Aline Mariano (PSDB) e Sérgio Magalhães (PSD).
A informação que circulou é de que o vereador Liberato Costa Júnior (PMDB), apesar de ter sido convidado desde o início, reclamou da exclusão dos colegas, o que teria motivado um recuo do prefeito.
Na tarde de ontem, os convites aos antes “esquecidos” terminaram chegando à Câmara.
O secretário de Governo, Henrique Leite (PT), alegou que o “atraso” se deu por conta da dificuldade para contactar alguns vereadores.
O líder de governo, Luiz Eustáquio (PT), confirmou depois que o prefeito tinha enviado convites apenas àqueles com quem tinha afinidade política.
Tanto Eustáquio como Henrique Leite reiteraram que o almoço é de caráter privado e seria custeado pelo prefeito.