Anunciado há quase dois anos pelo prefeito João da Costa (PT), o Polo Jurídico do Recife ainda não saiu do papel.
O motivo, diz Henrique Mariano, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE), é que a Prefeitura ainda não indicou o terreno que um dia deve abrigar as sedes da OAB, da Defensoria Pública, Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e duas torres do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
O projeto foi apresentado no dia 13 de abril de 2010.
Pelo que foi mostrado, os prédios ficariam concentrados na área onde hoje já funciona o Fórum Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra.
Em troca, o Judiciário bancaria R$ 50 milhões em contrapartidas para a população.
Um projeto de lei foi encaminhado em caráter de urgência à Câmara de Vereadores.
Para construir os 217 mil metros quadrados de imóveis, o Poder Judiciário teria que garantir à população um centro de referência ambiental - com centro de triagem de recicláveis e urbanização das margens do Rio Capibaribe -, anel viário, sistema viário de acesso à estação intermodal ônibus-metrô e um parque, que consiste numa área privada que será desapropriada para a construção de um centro de educação infantil.
A OAB nacional já liberou R$ 4 milhões para o novo prédio da Ordem em Pernambuco. “Já temos o mais difícil que é o dinheiro.
A Prefeitura diz que está concluindo o levantamento dos terrenos disponíveis.
Estamos esperando uma definição da Prefeitura”, disse Henrique Mariano.
Em abril de 2010, havia até animação em três dimensões, na área onde os imóveis deveriam ser erguidos.
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