Foto: Helder Lopes Estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (18) no prédio do Ministério Público em Olinda, representantes do Ministério Público, Prefeitura de Olinda, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros para discutirem, a exemplo do que aconteu no Recife, providências e maneiras de ordenar as prévias caranavalescas na cidade.

A preocupação maior tanto do MPPE quanto do poder público é que o interesse e a festa de alguns não comprometa a mobilidade, a segurança e o direito dos que não participam das prévias, uma vez que não acontecem no período da “concessão” que se faz nos dias momescos.

Para o promotor André Felipe Menezes (vídeo), a importância de se debater as festas está além de entender, simplesmente, se acontecem ou não, mas em conciliar os vários interesses envolvidos nos eventos. “Tudo em Olinda deve ser analisado com uma prudência maior, há uma dinâmica diferente, é uma cidade patrimônio”, explicou o promotor que convocou a reunião, que emendou: “O Ministério Público espera dar uma reposta à sociedade sobre algumas questões bastante recorrentes.” As questões a que se refere são o aumento desordenado das festas, as brigas, as destruições dos patrimônios públicos e o início cada vez mais cedo das prévias, esse ano, por exemplo, desde agosto as ladeiras do Sítio Histórico já estão recebendo festas semanalmente.

Comunga das mesmas preocupações o Sub Comandante do 1º Batalhão, o major Limeira.

Para o PM a preocupação é também com a relocação do efetivo muito cedo. “Durante o Carnaval há uma mudança no ritmo de nosso trabalho, há um desgaste maior dos policiais.

Quanto mais cedo começamos esse ritmo mais intenso, quando chega o período de Carnaval há um cansaço físico e emocional maior”, explicou.

O também promotor André Silvani ressalta que o encontro não significa uma censura aos encontros pré-canavalescos, mas revela uma preocupação com a outra, a maior, parte da população não envolvida. “As pessoas podem se reunir sempre, a Constituição defende isso, mas não significa que possam cometer crimes, como pertubação da ordem e destruição do patrimônio público.

As festas começam com um aparente ordenamento mas depois fogem do controle.

Deve-se lembrar sempre da mobilidade e da segurança pública.” Conheça as resoluções do debate: Audiência reunião de trabalho carnaval 2012 (prévias) View more documents from Jamildo Melo.