O longa metragem HAITI, 12 DE JANEIRO entra em cartaz em circuito nacional de exibição: Bahia, Ceará, Porto Alegre, Paraíba, e Rio de Janeiro.

O documentário do cineasta pernambucano Cleonildo Cruz retrata a realidade do Haiti após dois anos da maior catástrofe das Américas, onde mais de 250 mil hatianos morreram e 1,5 milhão ficaram desabrigados em campos de desalojados.

Em Pernambuco o filme estreia no início de maio.

O roteiro está estruturado de forma linear para que se entenda e conheça a realidade do país mas pobre das Américas.

Numa produção documental etnográfica que mistura elementos de ficção e histórias reais o filme busca retratar a realidade do Haiti após o terremoto de 12 de janeiro de 2010, partindo de diferentes olhares que descortinam a realidade múltipla e complexa do Haiti no processo de reconstrução. “O longa começa com o nascer do sol, que para os Haitianos significa muito.

Quando cheguei pela primeira vez no Haiti, às 5h, um ano após o terremoto, fiquei surpreso com a quantidade de gente na rua.

Fui informado pelos militares brasileiros que, por falta de energia no país, os haitianos aproveitam os primeiros raios do sol para já estar nas ruas, no seu dia-a-dia. 90% do comercio é feito nas ruas.

E muitos ficam a andar pelas ruas na esperança de fazer sua primeira refeição através de alguma ajuda humanitária nos mais de 1000 campos de desalojados”, conta Cruz.

A ideia do cineasta foi ambientar inicialmente a presença do Brasil com a chegada do primeiro contingente de militares brasileiros, em 2004, integrantes da Missão das Nações Unidas para estabilização do Haiti, o processo de pacificação do Haiti, devido a fragilidade politica institucional, e os conflitos sociais gritantes no país.

Nessa construção ficcional há um corte cronológico para o dia 12 de janeiro de 2010, quando a tropa sai do batalhão brasileiro para o dia-a-dia de patrulhamento na Favela Cite Soliel, a mais violenta do país.

Bem, para saber mais é preciso esperar a estreia do filme.