Da Agência Brasil São três gabinetes de crise em três anos no governo federal.

Todos pelo mesmo motivo: as fortes chuvas que começam em dezembro e seguem janeiro a dentro, causando destruição, dizimando famílias inteiras e mudando paisagens.

A incompetência da gestão petista na Presidência da República é crônica.

Iniciou-se com Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, com a criação de um grupo interministerial, liderado pela então ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, que deixou o governo por suspeitas de corrupção.

Assim que foi eleita, a presidente Dilma Rousseff também teve o seu gabinete de crise, em 2011.

Além disso, a petista fez o tradicional sobrevoo nas regiões atingidas e anunciou a liberação de verbas para a recuperação dos locais.

Verbas essas que quase nunca são, de fato, enviadas.

Enquanto a presidente passava férias, no fim do ano passado, na Bahia, centenas de pessoas morriam em estados como Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Somente após a virada do ano novo, “surpreendeu-se” com a gravidade do problema.

A solução?

Mais um grupo interministerial e, desta vez, com nome rebuscado: Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), a um custo de R$ 10 milhões.

A pergunta que surge é qual será o tamanho do estrago causado pelas chuvas no fim deste ano e no início de 2013, já que a incompetência é inerente à administração do PT?