Sou engenheiro, e como a maioria dos engenheiros, recebi com espanto e indignação a anuidade do CREA, que no meu caso teve um “pequeno” aumento de 44%.

Tive reajuste de salário de 6%, ganho acima do piso dos engenheiros iniciantes, mas falo de uma categoria em que grande parte não ganha o piso, nem tem condições de trabalho digno, sem falar nos técnicos de nível médio, que perguntam prá que serve o CREA ?

Lí no JC de 10/01/11 a justificativa do CREA para o injustificável, em tons de cinismo, quando dizia estarem autorizados a cobrar até R$ 500,00, e que estavam cobrando abaixo do teto.

Compreende-se este posicionamento, em tratando-se de um país em que a moral e a ética não valem nada, pois temos autoridades do judiciário e legislativo que deveriam ser referenciais para nação, que os sustentam a custa de uma das mais altas cargas tributárias do mundo, escarneiam de nós, dando-se aumentos e privilégios, contando com a cobertura de leis e regras estabelecidas pelos próprios beneficiados.

Triste realidade para um país em que honra, ética, moralidade, a cada dia torna-se raridade, e presenciamos o cinismo e a mentira como regra e prática dos que estão acima de nós, os comuns, denominados de povo, ou população, peças insignificantes da engrenagem do poder.

O CREA como instituição pública, para ser respeitada, deveria se dar o respeito.

Luiz Gustavo V Vicente Engenheiro Eletricista No Haiti O presidente do Clube de Engenharia de Pernambuco Alexandre Santos está pronto para embarcar, no próximo dia 27, para Porto Príncipe, capital do Haiti.

O engenheiro faz parte do GT Haiti, grupo de trabalho criado pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - Confea, liderado pelo conselheiro Kléber Santos, cujo objetivo é ajudar os engenheiros haitianos na reconstrução do país destruído pelo terremoto de janeiro de 2010.

Dois anos depois do abalo, que matou milhares de pessoas e agravou ainda mais a miséria no país mais pobre das Américas, muito pouco foi de fato reerguido.

Nos cinco dias de visita, a missão brasileira vai transmitir ao Colégio Nacional de Engenheiros e Arquitetos Haitienses (CNIAH) a experiência do Confea na organização dos profissionais brasileiros e dar a largada em recente convênio de cooperação téc nica firmada com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis).