Da Agência Brasil Decreto prorroga até o dia 30 de julho os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados até o final de 2011.

Dessa forma, o governo evita o cancelamento dos pagamentos que perderiam validade na passagem de ano, conforme previa a regra anterior.

O decreto foi publicado ontem (1º) no Diário Oficial da União.

Em 2011, muitos dos investimentos foram sustentados com restos a pagar, que são recursos com origem em exercícios anteriores.

Esse montante correspondeu a 55,8% dos investimentos, o que equivale a R$ 24,774 bilhões.

No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a fatia de recursos anteriores a 2011 foi ainda maior: 67,2% ou R$ 17,503 bilhões.

A maior proporção, no entanto, foi observada no programa Minha Casa, Minha Vida, em que 95,1% das despesas executadas no ano passado se originaram de restos a pagar.