Foto: Igo Bione Referindo-se à mãe pelo nome, o governador Eduardo Campos, em entrevista a jornalistas do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, jurou de pés de juntos que em nada influenciou na eleição de Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo Eduardo, que diz também não influenciar seus familiares a entrarem no mundo da política, seu candidato inicialmente era o comunista Aldo Rebelo, mas as conjunturas políticas levaram ao nome de sua mãe. “Eu disse em vários veículos de comunicação, durante toda a disputa, e Aldo sempre confirmou isso, que eu procurei Aldo Rebelo duas vezes para ser (ministro) do TCU.

Duas vezes, duas vezes.

Ele disse que não queria de jeito nenhum.

Num determinado momento, veio um conjunto de deputados do PSB e de fora do PSB, dizendo que havia uma pulverização muito grande e que Ana era um nome que ganharia consistência”, contou convicto.

Eduardo diz ainda que, diante dos conselhos dos deputados que haviam lhe sugerido o nome de sua mãe, ele a consultou e, atendendo um pedido dela, consultou se haveria “constrangimento” para Dilma e Lula. “Eu perguntei: ‘minha mãe, é isso que a senhora quer?’ Ela respondeu: ’estou pensando, mas admito a possibilidade.

Você tem que fazer algumas consultas.

Se isso constrange a presidenta Dilma, se isso constrange o presidente Lula’.

Falei também com outros partidos, da base e da oposição.” Terminadas as rodadas de conversa, Ana partiu para a eleição e, como o próprio governador considera, foi arrasadora: “O fato é que ela teve uma grande performance, ela ganhou com a soma de todos os candidatos.

Um negócio que ninguém, que ninguém acreditava que fosse acontecer.

Ninguém acreditava.”