Foto: Igo Bione Um dos fatos políticos que mais chamaram a atenção em 2011 foi, sem dúvida, a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que deu à mesa diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco a possibilidade de ser reeleita pelo quarto mandato consecutivo no comando da Casa.

Caso o presidente Guilherme Uchôa, fiel escudeiro de Eduardo Campos, seja reeleito para o quarto biênio, Pernambuco corre o risco de tê-lo como governador do Estado durante a Copa do Mundo, já que há a possibilidade de Eduardo alçar voos nacionais em 2014 e de que seu vice, João Lyra, seja candidato a qualquer outro posto, o que é muito provável.

Em conversa com jornalistas do Sistema Jornal do Commercio, Eduardo garante que não teve influencia alguma na decisão dos deputados que, “democraticamente”, aprovaram a medida nem um pouco democrática. “É uma questão da casa, que é um outro poder.

Eu sou presidente de um outro poder, eu não pedi voto a nenhum deputado para essa ou aquela posição.

Os deputados votaram por sua consciência.

O fato é que vai ter eleição, lá os deputados vão se posicionar”, garante o governador.

Eduardo jura de pés juntos também que não é de seu feitio se “meter” e questões da Alepe ou do judiciário. “Eu nunca me meti em assunto que é referente a outro poder.

Aprendi isso desde muito cedo: os assuntos do Judiciário são do Judiciário, os assuntos do Legislativo são do Legislativo e os assunto do Executivo são do Executivo.”