Como não poderia ser diferente, o governador Eduardo Campos em entrevista concedida à repórteres do SJCC na última quinta-feira (29), comentou a situação da Frente Popular no Recife.

Segundo o governador, a Frente não pode fazer além do que lhe “cabe”, e fez entender que o PT deve se resolver sozinho, internamente, e, só a partir daí, é que se pode amadurecer objetivamente o debate. “É claro que a gente torce para o que o PT construa, na diversidade, a sua unidade.

A unidade no PT é importante para a unidade na Frente Popular.

Isso é óbvio.

Nós temos feito só o que nos cabe fazer.

Na verdade a eleição de 2012 é eleição municipal, a nossa eleição foi a de 2010.” Fazendo a divisão do que é de quem, o governador diminuiu sua responsabilidade no processo eleitoral, chegando a admitir, inclusive, que em algumas cidades não mais o que ser feito para manter a Frente unida. “Eu não vou ter em 2012 uma atitude diferente da que tive em 2008, ou seja, de respeito a Frente, de buscar, torcer e trabalhar para que Frente esteja unida na maioria dos municípios que possa estar, e que dispute de maneira civilizada e correta aonde a disputa já está claramente deflagrada.” Eduardo Campos reconhece suas atribuições, as de Dilma e as de Lula nas eleições municipais de 2012.

A principal delas, segundo ele mesmo, “é não colocar lenha no fogueira.”