O livro do jornalista Amauri Ribeiro Júnior cita de raspão a Celpe na página 170 do livro ao atacar o primo do cacique tucano José Serra. É um dos poucos pontos que ligam a publicação a Pernambuco. “Devendo milhões ao Banco do Brasil, com suas empresas arruinadas ou à beira da bancarrota, Gregório Marín Preciado não era uma carta fora do baralho.
O empreendedor, primo e sócio de Serra, não é homem de se intimidar com pouca coisa.
Quando se abriu a porteira dourada dos grandes negócios das privatizações da Era FHC, Preciado, num estalar de dedos, transformou-se em player globa para o jogo pesado das privatizações.
E foi às compras.
Representante da empresa Iberdrola, da Espanha, montou o consórcio Guaraniana, que adquiriu três estatais de energia elétrica: a Coelba, da Bahia,a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco” De acordo com o autor, Ricardo Sérgio de Oliveira (diretor do BB na época) “no exercício desmesurado do seu cago” obrigou o Banco do Brasil e a Previ, a caixa de previdência dos funcionários do BB, a entrar na “dança de Preciado”. “Seu poder chegou a tal exacerbação que o BB associou-se a uma empresa representada por um notório e contumaz devdor do banco”