Por Rivaldo Soares* A lei determina que as pesquisas eleitorais só deverão cumprir a exigência de registro junto ao Tribunal Eleitoral a partir do dia 1º de janeiro do ano em que tiver eleições.
Pelo menos essa foi uma exigência estabelecida pelo art. 33 da Lei nº 9.504/1997 e detalhada na Resolução-TSE nº 23.190/2010.
Ocorre que a imprensa de Caruaru vem, estrategicamente antes de chegar o dia 1º de janeiro, propalando uma pseudo pesquisa realizada pelo instituto Cipec, e alardeada pelo prefeito de Caruaru, dando conta de que o atual governo dele é aprovado por ampla maioria dos caruaruenses.
O prefeito usou até um jornal local para estampar que o governo dele está aprovado.
Um jornal se passar para apenas comentar uma pseudo pesquisa, sem publicar os formulários oficiais, para mim não merece credibilidade, nem o jornal nem a informação jogada em manchete de capa para induzir o povo ao erro.
Além do mais, é só andar pelas ruas de Caruaru que vamos ver a verdadeira pesquisa: a enorme rejeição do prefeito e de sua administração pífia.
Aliás, grande parte da imprensa de Caruaru está carecendo de credibilidade, pois tenta manipular a opinião pública em favor dos poderosos.
Faz quase 3 anos que estou proibido de falar na rádio Cultura, por determinação de seus diretores. É ordem do prefeito, dizem.
Faz mais de 2 anos que a rádio Liberdade me convidou para uma entrevista, com medo que eu diga a verdade sobre os políticos que ela defende.
A direção da Liberdade tem medo que eu fale sobre a massiva rejeição do ex-prefeito do DEM(PFL), que abandonou o povo de Caruaru, entregando de mão-beijada a eleição ao atual prefeito e, agora, usa a esposa para tentar voltar como “os salvadores” da cidade que eles a bandonaram juntos.
Infelizmente essa é a realidade de nossa imprensa e o motivo de eu t er ficado de fora, até aqui, das grandes discussões que a “pseudo imprensa de Caruaru” pauta.
Em meio a tantas crises políticas, nenhuma palavra de Rivaldo Soares foi ouvida.
A palavra-de-ordem é silenciar quem fala a verdade.
A imprensa de Caruaru é pautada pelos políticos de mandato, escondendo a realidade perversa, manipulando mentes e desviando a atenção dos verdadeiros problemas do povo.
A imprensa omite que fui o único político contra o recadastramento biométrico neste ano, que levou a população ao sacrifício de passar até 12 horas numa fila para tirar o novo título.
Tony Gel, João Lyra e Zé Queiroz deram entrevistas a favor e depois se esconderam para o povo se esquecer disso.
Vocês viram eles na fila?
Isso a imprensa não mostrou, mas eu fui também pra fila me recadastrar, junto com o povo.
Como exemplo de como age a imprensa, eu levantei minha voz (em carro de som, claro) contra a ampliação do presídio onde ele est á.
O governo do Estado liberou R$ 12 milhões para a compra de dois motéis vizinhos ao presídio Plácido de Souza e para ampliá-lo.
O único político a ser contra isso, sou eu.
Estou com mais de 3.000 assinaturas contrárias a essa ampliação e nenhum jornal de Caruaru noticiou esse fato.
Só uma matéria na rádio Liberdade foi ao ar e, mesmo assim, colocou que “O empresário Rivaldo Soares é contra reforma do presídio”, tentando passar a idéia de que eu sou contra melhorias naquela instituição prisional, o que não é verdade.
O que quero é a transferência e ampliação do presídio em uma área desabitada de Caruaru.
Sou contra ampliar o presídio dentro da cidade, como defendem outros políticos.
Isso a imprensa também esconde.
A imprensa d e Caruaru prefere dar ampla divulgação a assuntos miúdos, como a ida de políticos a congressos de partidos ou a briga que eles travam, na imprensa, para defender a candidatura da filha, do filho ou da esposa.
A luta deles pelo poder e não pelo povo.
Sugiro que a imprensa de Caruaru ande mais pelos bairros e comunidades abandonadas de Caruaru.
Vá aos hospitais para ver a ambulânciaterapia que transporta pacientes para o Recife, por não ser atendidos aqui.
Veja a situação das mães que trabalham e não têm onde deixar os filhos, além dos milhares de desempregados quem deixam currículos nas portarias das empresas, diariamente.
Por que a imprensa não diz que Caruaru recebeu menos dinheiro federal, em 2011, que cidades menores do Nordeste como Imperatriz, no Maranhão e Vitória da Conquista, na Bahia?
Não me recriminem, os jornalistas e donos de empresa de comunicação, porque estou externando aqui o meu pensamento.
Afinal, a única via que tenho são os tão criticados e temidos panfletos.
Esse é meu único canal de comunicação com o povo, que precisa saber a verdade.
Um Feliz Ano Novo a todos e que 2012 seja o ano da imprensa livre e d a Caruaru libertada.
Rivaldo Soares é membro do Diretório Estadual do PMDB de Pernambuco e supostamente pré-candidato à Prefeitura de Caruaru