O diretor-presidente do Porto do Recife, Pedro Mendes, conta que a administração está planejando mudar de local o monumento conhecido como Cruz do Patrão, que historicamente sempre serviu de baliza para os barcos que chegavam para atracar.
O momunento, uma coluna alvenaria, fica onde antes existia um istmo que ligava o Recife a Olinda, às margens do Rio Beberibe, entre as fortalezas do Brum e do Buraco. É tido como o lugar mais assombrado do Recife.
Reza a lenda que lá eram enterrados os negros pagãos mortos durante as viagens nos navios vindos da África.
A areia da maré facilitava esses sepultamentos improvisados.
Também se acredita que ali eram fuzilados os militares condenados à pena capital.
A intenção da atual gestão é levar o monumento para uma praça.
Um estudo já foi encomendado a um historiador.
Não se sabe precisamente quando a cruz foi erigida.
A mudança ocorre em um momento em que o porto busca ampliar espaços para novas atividades, como importações de maquinário e até carros da montadora Fiat (mais detalhes ainda hoje). “Há duas praças na entrada do porto.
Vamos ter a colaboração da Secretaria de Turismo do Estado para escolher o melhor local”, declarou o dirigente.