A construtora Camargo Corrêia, uma das maiores do país, foi a primeira empresa de porte a comprar o edital da licitação para exploração comercial das áreas não operacionais do Porto do Recife, projeto batizado de Porto Novo.

A licitação já está na rua e deve ser aberta oficialmente no dia 17 de janeiro de 2012.

Quem ganhar a disputa, arrendará, por 25 anos, 32 mil metros quadrados de área, ficando responsável pela instalação de bares, restaurantes, cinemas, hotel com centro de convenções e até três marinas internacionais, com direito a caís público.

O grupo econômico que oferecer o maior valor pelo arrendamento ganhará a licitação.

O lance mínimo soma cerca de R$ 49 milhões, sendo R$ 23 milhões pelo arrendamento e outros R$ 26 milhões de participação de faturamento cedidos ao porto.

Caso dê tudo certo, o porto poderá embolsar uma receita adicional por ano de cerca de R$ 2 milhões, ao longo dos 25 anos.

O edital exige que os vencedores concluam as obras até a Copa de 2014.

O mais demorado projeto é o hotel.

Na fase de obras, o grupo vencedor pagará apenas a parte referente ao arrendamento.

Com o complexo turístico, o porto do Recife terá uso misto, metade operacional e metade não operacional.