Foi inaugurada na manhã desta segunda-feira (19), a vigésima quarta Academia da Cidade no Recife.

O prefeito João da Costa, ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve na Comunidade do Chié, em Campo Grande, para entregar o equipamento de quase um milhão de investimentos, que, segundo as expectativas da prefeitura, deve beneficiar cerca de 30 mil pessoas. “A Academia da Cidade é um trabalho muito importante, e a gente fica feliz que esteja, a partir de hoje, sendo incorporado ao programa de saúde nacional, através da Academia da Saúde.

E temos hoje a felicidade de lançar a primeira do Brasil, praticamente lançando o programa Academia da Saúde a qui no Recife”, contou o prefeito.

O programa Academia da Saúde a que se refere o prefeito, nada mais é que uma “versão” do programa criado por Humberto Costa que passa a ter recursos também federais.

O Recife, como disse o ministro em seu discurso, exportou para o restante do país o eficiente programa de combate ao sedentarismo, que, agora com mais recursos, será ampliado. “O principal objetivo comum à prefeitura e ao governo federal é cuidar da saúde das pessoas.

Esse é o nosso foco.

Temos ampliado isso em alguns locais, agora a gente pode campos de futebol, pistas de skate, por exemplo.

O que não deixa de ser também um cuidado da Saúde.

Então, esse o mote: aliar os objetivos estratégicos de cuidar da saúde e oferecer espaços qualificados principalmente nas áreas mais pobres.” Além dos profissionais de educação física que acompanham diariamente os usuários das academias, as atividades lá desenvolvidas serão assistidas pelos profissionais dos Núcleos de Saúde da Família, integrando a Academia da Cidade/Saúde aos programas de “prevenção e promoção” de saúde.

Ao apresentar dados estatísticos do Ministério da Saúde, Alexandre Padilha não poupou elogios ao programa criado no Recife. “Se tem um programa de saúde respeitado e inovador é o programa Academia da Cidade, aqui de Recife.

Eu fui ver os dados: a pesquisa mostrava que das pessoas que estavam acima do peso a maioria eram idosos mulheres e pessoas com menos de oito anos de escolaridade.

E aprofundando os dados, vimos que a maioria dessas pessoas eram as mais pobres.

Então eu fui conhecer melhor o programa Academia da Cidade a qui no Recife, que além de mostrar que as pessoas que frequentavam as academias tinham melhor qualidade de vida, atendia justamente o público que pretendíamos pegar”, explicou Padilha, que continuou: “Então resolvemos levar para o todo o Brasil!

E agora vamos construir, até 2014, quatro mil Academias da Saúde.” Leia mais: ‘Danilo Campos’ e a disputa pelo mérito da Academia da Cidade João da Costa: ‘Governamos para todos, mas temos um lado’