A presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta sexta-feira, durante café da manhã com jornalistas que cobrem o dia a dia do Palácio do Planalto, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel.

Quando deixou a Prefeitura de Belo Horizonte, em 2009, Pimentel tornou-se sócio de uma empresa de consultoria que recebeu R$ 2 milhões.

Um dos clientes teria sido a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que pagou R$ 1 milhão para, entre outras coisas, dar palestras às dez regionais da instituição no estado.

Dilma, que já havia dito no início da semana que as supostas irregularidades envolvendo a empresa de Pimentel são problemas pessoais dele, voltou a bater na mesma tecla. “Não tem nada a ver com o meu governo.

O que estão acusando, não tem nada a ver com meu governo”, afirmou.

Ao ser lembrada que o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci deixou o governo justamente porque não deu explicações convincentes sobre uma empresa de consultoria que faturou somente no ano passado R$ 20 milhões, Dilma declarou: “O Palocci quis sair.” Na quinta-feira, Pimentel, em Genebra, insistiu que não tem de dar mais explicações sobre os contratos de sua empresa.

Ele disse que, para ele, o assunto está encerrado. “Eu não falo sobre isso.

Tudo o que tinha para falar já falei”, disse ele.

Regra do governo é ’tolerância zero’ para corrupção, diz Dilma Dilma Rousseff disse ainda que a regra de seu governo é “tolerância zero” com a corrupção.

Afirmou que os partidos aliados podem fazer indicações para sua equipe, mas não devem interferir na condução dos ministérios. “Este foi um ano de grandes desafios.

Meu governo não tem nenhum compromisso com práticas inadequadas, com mal feitos e com a corrupção. É tolerância zero.

Vou cada vez mais exigir que os critérios de governança sejam critérios internos do governo”, afirmou a presidente.

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